COMO FUNCIONA O AIR BAG DO COROLLA?
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COMO FUNCIONA O AIR BAG DO COROLLA?
A bolsa inflável ou airbag é considerada um dos mais eficientes recursos de segurança passiva (que visam a minimizar as conseqüências de um acidente) dos automóveis atuais.
O disparo da bolsa é ativado por sensores na frente do veículo que detectam brusca desaceleração, como uma colisão frontal ou semifrontal contra obstáculo rígido a 20 km/h ou mais. Se a colisão ocorre contra outro veículo a velocidade mínima é maior. Um sinal elétrico é enviado ao mecanismo de inflação, que num processo de combustão libera nitrogênio e infla a bolsa.
O gás, que não é tóxico, então escapa pelos orifícios do próprio airbag tudo isso em pouco mais de um décimo de segundo, o tempo de um piscar de olhos.
No caso de uma colisão, o sensor de colisão, colocado na frente do veiculo, enviará um pulso elétrico através de cabos até o módulo inflador localizado no centro do
volante.
O módulo inflador é dotado de uma certa quantidade de “inflável sólido controlado”, que ao queimar gera gases de nitrogênio que infla a bolsa do airbag.
Ao ser inflada a bolsa sai pelo centro do volante a uma velocidade de 320 Km/h, ou 4 centésimos de segundo.
Tudo isso ocorre muito mais rápido que um simples piscar de olhos.
Um segundo mais tarde, o gás que é inodoro e atóxico, já estará totalmente dissipado, graças a microfuros existente no tecido da qual é confeccionado a bolsa.
Quando o airbag é acionado, e isto pode ser visto em vídeos e filmes sobre o assunto, observa-se uma nuvem branca, que não é fumaça como muitos pensam. Na realidade aquela nuvem branca é pó de amido de milho, utilizada pelos fabricantes de airbag para que ela não grude ou tenha algum problema no desdobramento.
Embora tenha salvo muitas vidas ao redor do mundo, a bolsa inflável não tem unanimidade. Seus críticos apontam problemas como o alto ruído da detonação, o
aumento da pressão no interior do veículo e a alta temperatura dos gases gerados, capaz de provocar queimaduras.
Outro risco ocorre se o motorista tiver esterçado o volante e a bolsa disparar com seu braço à frente do rosto: a velocidade de abertura pode causar lesões ao braço ou à face. Além disso, o equipamento não é ativado em colisões laterais ou traseiras; nesses
casos, só o uso do cinto de segurança pode aumentar a proteção dos passageiros.
O uso de um carro com bolsa inflável, portanto, requer alguns cuidados:
- segurar o volante nas posições "3 e 9 horas" do relógio, sem dobrar os polegares ao redor do volante;
- não se sentar muito próximo ao volante;
- não utilizar cadeirinhas de bebê próximas ao painel se houver a segunda bolsa inflável;
- o passageiro não deve colocar as pernas sobre o painel se houver a segunda bolsa inflável;
- utilizar, sempre, o cinto de três pontos. O airbag é um sistema complementar, não um substituto do cinto.
ASSITA O TESTE DE COLISÃO E VEJA COMO O AIR-BAG PODE LHE PROTEGER
O disparo da bolsa é ativado por sensores na frente do veículo que detectam brusca desaceleração, como uma colisão frontal ou semifrontal contra obstáculo rígido a 20 km/h ou mais. Se a colisão ocorre contra outro veículo a velocidade mínima é maior. Um sinal elétrico é enviado ao mecanismo de inflação, que num processo de combustão libera nitrogênio e infla a bolsa.
O gás, que não é tóxico, então escapa pelos orifícios do próprio airbag tudo isso em pouco mais de um décimo de segundo, o tempo de um piscar de olhos.
No caso de uma colisão, o sensor de colisão, colocado na frente do veiculo, enviará um pulso elétrico através de cabos até o módulo inflador localizado no centro do
volante.
O módulo inflador é dotado de uma certa quantidade de “inflável sólido controlado”, que ao queimar gera gases de nitrogênio que infla a bolsa do airbag.
Ao ser inflada a bolsa sai pelo centro do volante a uma velocidade de 320 Km/h, ou 4 centésimos de segundo.
Tudo isso ocorre muito mais rápido que um simples piscar de olhos.
Um segundo mais tarde, o gás que é inodoro e atóxico, já estará totalmente dissipado, graças a microfuros existente no tecido da qual é confeccionado a bolsa.
Quando o airbag é acionado, e isto pode ser visto em vídeos e filmes sobre o assunto, observa-se uma nuvem branca, que não é fumaça como muitos pensam. Na realidade aquela nuvem branca é pó de amido de milho, utilizada pelos fabricantes de airbag para que ela não grude ou tenha algum problema no desdobramento.
Embora tenha salvo muitas vidas ao redor do mundo, a bolsa inflável não tem unanimidade. Seus críticos apontam problemas como o alto ruído da detonação, o
aumento da pressão no interior do veículo e a alta temperatura dos gases gerados, capaz de provocar queimaduras.
Outro risco ocorre se o motorista tiver esterçado o volante e a bolsa disparar com seu braço à frente do rosto: a velocidade de abertura pode causar lesões ao braço ou à face. Além disso, o equipamento não é ativado em colisões laterais ou traseiras; nesses
casos, só o uso do cinto de segurança pode aumentar a proteção dos passageiros.
O uso de um carro com bolsa inflável, portanto, requer alguns cuidados:
- segurar o volante nas posições "3 e 9 horas" do relógio, sem dobrar os polegares ao redor do volante;
- não se sentar muito próximo ao volante;
- não utilizar cadeirinhas de bebê próximas ao painel se houver a segunda bolsa inflável;
- o passageiro não deve colocar as pernas sobre o painel se houver a segunda bolsa inflável;
- utilizar, sempre, o cinto de três pontos. O airbag é um sistema complementar, não um substituto do cinto.
ASSITA O TESTE DE COLISÃO E VEJA COMO O AIR-BAG PODE LHE PROTEGER
Re: COMO FUNCIONA O AIR BAG DO COROLLA?
Alguma dica a respeito da manutenção do air bag?
meu carro é 1996 e acho q nunca foi feito algum tipo de manutenção no air-bag, será q tem algum problema?
abraços!
meu carro é 1996 e acho q nunca foi feito algum tipo de manutenção no air-bag, será q tem algum problema?
abraços!
white ninja- Mensagens : 3
Data de inscrição : 12/04/2010
Re: COMO FUNCIONA O AIR BAG DO COROLLA?
White Ninja:
Vou reproduzir aqui, texto que trata especificamente desse assunto publicado pelo jornalista Julio Lessa, especializado em automobilismo. Esta matéria foi publicada na Revista Mercado Automotivo, sessão de Manutenção. Leia com atenção: O texto grafado é por minha conta.
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Dúvida frequente entre os motoristas, a validade do airbag é determinada pelo fabricante do veículo e pode variar de 10 a 15 anos. Porém, de acordo com Nivaldo Siqueira, gerente de Desenvolvimento de Negócios da TRW, que fabrica airbags para vários modelos que circulam no país, o sistema é feito para durar mais tempo ainda. “Em amostragens de veículos norte-americanos com mais de 20 anos de fabricação, o comum é encontrar o airbag funcionando perfeitamente”, comenta Siqueira.
Todos os componentes do airbag são monitorados por um sistema de diagnóstico que entra em ação toda vez que o carro é ligado.
Se é detectada qualquer anomalia, o sistema a informa por meio de uma luz no painel. Caso a central eletrônica responsável pelo diagnóstico não esteja funcionando adequadamente, a luz indicadora do painel também vai se acender. Inicialmente, o motorista só deve se preocupar com a manutenção das bolsas infláveis se essa luz se acender. Nesse caso, o indicado é levar o veículo à concessionária para identificar qual é o componente que está falhando.
Durabilidade
Outra questão recorrente é sobre a durabilidade dos materiais usados no airbag. A bolsa inflável é composta por um náilon especial, que apresenta uma longa vida útil. Para evitar que esse tecido fique colado quando a bolsa é dobrada, é usado um pó atóxico, que serve como lubrificante para o bom funcionamento do sistema. Diferentemente do que muitos imaginam, o elemento que gera o gás que infla a bolsa apresenta estado sólido. Quando essas pastilhas recebem um estímulo elétrico, é desencadeada uma reação química que gera o gás.
Nos modelos da Fiat, a validade do airbag é de 10 anos. Após esse período, é necessário fazer uma revisão do sistema. Nos veículo Peugeot, a validade também é de 10 anos, mas, depois disso, a marca recomenda a troca do sistema.
Já a Honda não estabelece validade, mas sugere uma inspeção a cada 10 anos. A Chevrolet também não estabelece uma validade para as bolsas infláveis porque faz a checagem do sistema em todas as revisões. Nos veículos Ford e Citroën, os airbags devem ser substituídos com 15 anos de uso.
A Toyota e a Renault só recomendam a substituição do airbag quando a luz de advertência é ligada.
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Detalhe, se o airbag já tivesse sido usado sem a devida reposição, a luz indicadora ficaria acessa (a menos que esteja queimada).
Espero ter sido útil.
Vou reproduzir aqui, texto que trata especificamente desse assunto publicado pelo jornalista Julio Lessa, especializado em automobilismo. Esta matéria foi publicada na Revista Mercado Automotivo, sessão de Manutenção. Leia com atenção: O texto grafado é por minha conta.
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Dúvida frequente entre os motoristas, a validade do airbag é determinada pelo fabricante do veículo e pode variar de 10 a 15 anos. Porém, de acordo com Nivaldo Siqueira, gerente de Desenvolvimento de Negócios da TRW, que fabrica airbags para vários modelos que circulam no país, o sistema é feito para durar mais tempo ainda. “Em amostragens de veículos norte-americanos com mais de 20 anos de fabricação, o comum é encontrar o airbag funcionando perfeitamente”, comenta Siqueira.
Todos os componentes do airbag são monitorados por um sistema de diagnóstico que entra em ação toda vez que o carro é ligado.
Se é detectada qualquer anomalia, o sistema a informa por meio de uma luz no painel. Caso a central eletrônica responsável pelo diagnóstico não esteja funcionando adequadamente, a luz indicadora do painel também vai se acender. Inicialmente, o motorista só deve se preocupar com a manutenção das bolsas infláveis se essa luz se acender. Nesse caso, o indicado é levar o veículo à concessionária para identificar qual é o componente que está falhando.
Durabilidade
Outra questão recorrente é sobre a durabilidade dos materiais usados no airbag. A bolsa inflável é composta por um náilon especial, que apresenta uma longa vida útil. Para evitar que esse tecido fique colado quando a bolsa é dobrada, é usado um pó atóxico, que serve como lubrificante para o bom funcionamento do sistema. Diferentemente do que muitos imaginam, o elemento que gera o gás que infla a bolsa apresenta estado sólido. Quando essas pastilhas recebem um estímulo elétrico, é desencadeada uma reação química que gera o gás.
Nos modelos da Fiat, a validade do airbag é de 10 anos. Após esse período, é necessário fazer uma revisão do sistema. Nos veículo Peugeot, a validade também é de 10 anos, mas, depois disso, a marca recomenda a troca do sistema.
Já a Honda não estabelece validade, mas sugere uma inspeção a cada 10 anos. A Chevrolet também não estabelece uma validade para as bolsas infláveis porque faz a checagem do sistema em todas as revisões. Nos veículos Ford e Citroën, os airbags devem ser substituídos com 15 anos de uso.
A Toyota e a Renault só recomendam a substituição do airbag quando a luz de advertência é ligada.
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Detalhe, se o airbag já tivesse sido usado sem a devida reposição, a luz indicadora ficaria acessa (a menos que esteja queimada).
Espero ter sido útil.
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